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FOTO: Reprodução/RPC 6g6t5h |
O tempo médio que um alagoano esperou para ter o à concessão de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chegou a 69 dias em novembro de 2020. Atualmente, por lei, os pedidos devem ser analisados em um prazo de até 45 dias. Os dados são do Boletim Estatístico da Previdência Social.
A demora aferida em Alagoas é a 10ª maior do país e quarta do Nordeste. O tempo médio de concessão de benefícios no país era de 66 dias em dezembro. Os estados com maior tempo de espera para concessão de benefícios foram o Acre, Amapá e Tocantins. No caso do Acre, o tempo de espera era de 97 dias, mais que o dobro do estabelecido em lei.
Além disso, nenhum estado tinha o prazo de análise dentro do previsto em lei. O estado com o menor tempo médio de espera era Mato Grosso do Sul, porém, 6 dias a mais que os 45 exigidos.
Dentro do total de pedidos aguardando análise, o número dos que aguardam há mais de 45 dias eram bem maiores dos que estavam dentro do que prevê a lei. Além disso, após queda em maio e junho, o número de requerimentos na fila voltou a subir a partir de julho e, em novembro, se aproximou do número de janeiro. Em dezembro, voltou a cair. Desde setembro, o número de pedidos à espera de análise do INSS é maior que os que dependem de cumprimento de exigências dos segurados.
As agências do INSS ficaram fechadas por mais de cinco meses e foram reabertas em setembro de forma gradual. Atualmente, menos da metade conta com realização de perícias, que são exigidas para concessão de benefícios por incapacidade como auxílio-doença.
Portanto, dentro da fila de pedidos a serem analisados pelo INSS entram os segurados que ainda não realizaram a perícia. Com o fechamento das agências no período, os servidores do atendimento foram realocados para a análise de benefícios, feitos de forma online pelos segurados.
Segundo o INSS, isso permitiu acelerar o trabalho e reduzir sensivelmente o tempo médio de conclusão e o estoque de pedidos esperando resposta. No entanto, a expectativa do instituto de zerar o estoque até outubro não se concretizou.
Hebert Borges, com G1 / Gazetaweb
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